29.12.10

Cotas do Lago Paranoá

- Resolução Adasa nº 09, de 21 de dezembro de 2010 clique aqui
Estabelece os níveis altimétricos mínimos da água a serem mantidos no Lago Paranoá, Distrito Federal, visando assegurar os usos múltiplos dos recursos hídricos.

Plano de Manejo - Parque Ecológico Ezechias Heringer

Está disponível em formato digital o Zoneamento Ambiental, os Programas de Manejo e a Ata da Oficina de Planejamento que integram o Plano de Manejo do Parque Ecológico Ezechias Heringer, localizado no Guará/DF. Este documento, desenvolvido por meio de parceria com o Programa Abrace um Parque do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), contempla os programas, projetos e ações prioritárias para a implantação e gestão dessa unidade de conservação. Sua realização foi resultado de exigência de compensação ambiental do IBRAM a construção de empreendimentos imobiliários no entorno.
Em 2009, foi realizado o diagnóstico ambiental do Parque, reunindo informações sobre os aspectos bióticos, físicos e socioeconômicos, além de reuniões técnicas participativas. Com essas informações foi desenvolvido o Zoneamento Ambiental, que organiza espacialmente o território em zonas com distintos graus de proteção e intervenção.
Também foram elencados três Programas de Manejo baseados nas necessidades encontradas. O de uso público é destinado a orientar os visitantes a usufruir da unidade de conservação, promovendo atividades de lazer, cultura e esporte em contato com a natureza, além de ações educativas que incentive o convívio do ser humano com o meio ambiente.
O programa de operacionalização garante a funcionalidade do Parque, fornecendo toda a estrutura necessária para o desenvolvimento das atividades, como a manutenção da biodiversidade encontrada no local. Já o programa de recuperação de áreas degradas tem como objetivo aplicar técnicas adequadas para a recuperação paisagística e ecológica de alguns trechos, priorizando as espécies nativas do Cerrado.
Acesse o Plano de Manejo do Parque do Guará clique aqui

20.12.10

Programa de Monitoramento do Campo Térmico do DF

A Asa Sul registra a temperatura de aproximadamente 3ºC a menos que a Asa Norte por conter árvores de maior porte. Esse foi um dos dados obtidos durante a primeira etapa do Programa de Monitoramento do Campo Térmico do Distrito Federal (Proterm-DF), desenvolvido pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), por intermédio da Diretoria de Estudos, Programas e Monitoramento da Qualidade Ambiental (DIEMP) e da Gerência de Gestão e Monitoramento da Qualidade Ambiental e dos Recursos Hídricos (GEMON).

O Programa monitora a temperatura da superfície da capital federal, identificando a formação de ilhas de calor, áreas degradadas e mudanças nas águas. “Estudar o campo térmico é pensar também na melhoria da qualidade ambiental e da saúde da população”, explicou o analista de atividades do meio ambiente e coordenador do Programa, Leandro da Silva Gregório. 


Os resultados da primeira etapa do Proterm-DF foram baseados em 74 mapas térmicos e cartas imagens de 1984 a 2010, realizando pelo menos dois mapeamentos por ano - um no período seco e outro no período chuvoso. 


Os dados desta primeira etapa mostraram ainda que, em 25 anos, a temperatura máxima na época do inverno teve um aumento de cerca de 10ºC. Além disso, as reservas ambientais apresentaram temperaturas mais amenas em relação às áreas urbanas e o Eixo Monumental - zona central da Capital - é uma das áreas mais quentes da região por haver pouca vegetação ou equipamentos hídricos, como chafariz.


“Esses resultados mostram como a vegetação é importante para a regulação da temperatura”, comentou Gregório durante a apresentação. Para amenizar os problemas já detectados, o Proterm-DF propõe a realização de projeto de arborização urbana e recuperação de áreas degradadas desenvolvida por uma equipe multidisciplinar. 


O IBRAM pretende realizar monitoramento contínuo na região. Entretanto, ao final das cinco etapas propostas pelo Proterm-DF, deve ser elaborado um boletim com o diagnóstico e um banco de dados para a elaboração do índice de qualidade ambiental do Distrito Federal.


Fonte: Ibram

18.12.10

Programa Oi de Projetos para o Meio Ambiente 2010

O Instituto Oi Futuro, ligado à empresa de telefonia Oi, lança o seu primeiro edital para financiamento de projetos na área de meio ambiente.
O vice-presidente do instituto, George Moraes, dá mais detalhes.

● Qual o perfil de projetos de meio ambiente que vocês pretendem financiar?

Buscamos projetos de entidades sem fins lucrativos, como ONGs e grupos de pesquisadores. A ideia é valorizar os heróis anônimos em todo o País que trabalham com meio ambiente e que tenham engajamento social. Também buscamos projetos com foco em educação para a sustentabilidade. Queremos esse casamento entre ambiental, social e educacional.

● Quanto será investido?

A estimativa será investir entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. Para essa primeira etapa, a expectativa é recebermos 500 inscrições. Não temos um número exato de projetos a ser escolhidos. Vai depender da qualidade e da abrangência dos projetos.

● Como está definido o cronograma para as inscrições?

As inscrições podem ser feitas
de 14 de dezembro de 2010 a 31 de janeiro de 2011.
Informações clique aqui

12.12.10

Novo Decreto: Política Nacional sobre Mudança do Clima

A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) foi instituída nesta sexta, dia 10. O Decreto nº 7.390, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece metas até 2020 para a redução de três bilhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2). Para agropecuária, o governo firmou o compromisso voluntário de diminuir, nos próximos 10 anos, as emissões de CO2 em 730 milhões de toneladas equivalentes.
A consolidação de uma economia de baixo carbono na agropecuária prevista no plano será alcançada com a ampliação do uso de tecnologias sustentáveis no campo. Para alcançar a meta, o Ministério da Agricultura criou o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que aplicará R$ 2 bilhões até o final da safra 2010/2011 para incentivar o produtor rural a adotar essas técnicas.
O Plano Nacional sobre Mudança do Clima e o programa ABC estabelecem, para a próxima década, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e o plantio de florestas em mais de três milhões de hectares. Também está prevista a expansão da prática do plantio direto em oito milhões de hectares no campo. A técnica dispensa o revolvimento do solo com grades e arados e semeadura direta na palha da cultura da safra anterior. Esse procedimento preserva os nutrientes do solo, aumentando a produtividade da lavoura.
A ampliação em quatro milhões de hectares do sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) também está entre ações do plano. Com o ILPF, o produtor recupera a pastagem e une o plantio de floresta com agricultura e pecuária na mesma propriedade, garantindo mais renda e preservação do meio ambiente. Os recursos do ABC serão investidos ainda na expansão da fixação biológica do nitrogênio em 5,5 milhões de hectares. A prática envolve o uso de bactérias para fixar o nitrogênio no solo, permitindo a redução e até a substituição total do uso de fertilizantes nitrogenados. O nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes para o desenvolvimento da lavoura.
Além da agropecuária, o Plano Nacional sobre Mudança do Clima institui ações nas áreas de meio ambiente, energia e indústria (siderurgia).
Acesse a íntegra do Decreto nº 7.390/2010 clique aqui

11.12.10

RB Ambiental: Mensagem de Natal



O Portal RB Ambiental deseja a todos um Feliz Natal!!!

Que não apenas seja uma comemoração, 
Mas um início para uma nova geração.

Que 2011 seja um Ano iluminado, com respeito 
ao Meio Ambiente e mais qualidade de vida!!!

Boas Festas!!!

Concurso: Auditor Fiscal do DF - Controle Ambiental

Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal - SEPLAG/DF

Concurso Público para Provimento de Vagas e Formação de cadastro-reserva no Cargo de Auditor Fiscal de Atividades Urbanas
- Auditor Fiscal de Atividades Urbanas - Controle Ambiental
20 vagas

Remuneração: R$ 6.459,20
Informações clique aqui

IBGE lança Mapa Imagem do DF

Se uma imagem vale mais que mil palavras, a representação visual do Distrito Federal é autoexplicativa. A Grande Brasília, com seus 2,4 milhões de habitantes, ganhou ontem um Mapa Imagem produzido via satélite pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atualização geográfica surge 30 anos depois do antigo mapeamento do instituto e vai permitir ao internauta conhecer todos os cantos do DF por meio de um clique.

O Distrito Federal é a primeira unidade da federação a ser mapeada pelo moderno sistema de satélites japonês Alos — o IBGE assinou contrato em outubro de 2006, na Universidade do Alaska, nos Estados Unidos. “A adesão de novas formas de produzir retratos da área territorial brasileira é um desafio”, analisou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, durante o lançamento do produto, ontem. A imagem vem homenagear Brasília no ano em que comemora seu 50º aniversário. “É mais um retrato que a diretoria de geociência vem apresentar e o retorno será muito grande. Vamos interagir com o usuário”, explicou o diretor de Geociência do IBGE, Luiz Paulo Souto Fortes.
Para retratar o Distrito Federal, o satélite montou um mosaico composto por seis cenas. Tais imagens foram tiradas em 11 de março de 2007 (cenas 1 e 2), 27 de agosto de 2008 (cenas 3 e 4) e 10 de fevereiro de 2007 (cenas 5 e 6) e vão auxiliar ao usuário na análise territorial para políticas de desenvolvimento sustentável. “A imagem vai auxiliar a monitorar o crescimento urbano, a questão do meio ambiente para fins de acompanhar as áreas preservadas e até para acompanhar o que está acontecendo nas áreas rurais. Toda essa evolução é importante para que a gente possa ter estatística para o desenvolvimento”, analisou a professora de estatística e demografia da Universidade de Brasília (UnB) Ana Maria Nogales.
O Mapa Imagem é produzido em escala 1:100.000 (cada 1 cm representa 1 Km de área real). Os três sensores (um em preto e branco, outro colorido e o terceiro, tipo radar, que enxerga através das nuvens) proporcionam visualizar uma imagem colorida de todo território brasiliense. Segundo o cartógrafo João Bosco, responsável pela realização dos trabalhos, o DF sai em vantagem em relação aos outros estados por já migrar para o sistema cartográfico numa base nacional. “A imagem é um mapa oficial que vai possibilitar monitorar a ocupação territorial, urbana e agrícola em resoluções que captam objetos de até 10 metros”, esclareceu. A segunda etapa do projeto é analisar o território ocupado e fazer um relatório, previsto para o fim de 2011. 
Acesso ao Mapa Imagem do DF clique aqui
 Fonte: Correio Braziliense

Novo Mapeamento Geográfico do Distrito Federal

Após 18 anos desatualizado, o Distrito Federal agora conta com um novo mapa geográfico. O governador Rogério Rosso assinou ontem um decreto mudando o referencial geodésico do DF. No mesmo decreto, Rosso aprovou que todos os projetos de obras sejam elaborados sobre o Sistema Internacional de Referência para América — Sirgas 2000, sensível e preciso ao ponto de detectar surgimento de invasões, casas em áreas de risco e até deslocamento de placa tectônica. O novo mapeamento vem para substituir o documento de padronização do Sistema Cartográfico no DF (Sicade), datado de 1992.

Além de unificar as informações, o novo sistema vai adequar-se ao modelo brasileiro. Atualmente, o mapa é cartográfico, enquanto em todo o Brasil o sistema é topográfico. Isso vai permitir gerar modelos virtuais do terreno, capazes de contar quantas casas surgiram de um dia para o outro, por exemplo. A base cartográfica também servirá para auxiliar no planejamento urbano e elaborar estudos de projetos urbanísticos no DF. Com dimensões reais de áreas construídas, o GDF também terá mais precisão sobre o valor do IPTU. Assim como ocorre em todo o território nacional, haverá um período de transição de três anos, no qual órgãos públicos, privados e profissionais liberais terão que transformar coordenadas para adequação e compatibilização entre projetos.

“Esse novo mapa vai permitir um melhor planejamento e permitirá maior confiabilidade das informações. Foram utilizados os recursos mais modernos para que possamos ter um desenho claro da situação real do território”, disse o governador Rogério Rosso. Segundo ele, o novo sistema cartográfico é parecido com o popular “Google Earth”, via internet. “Parece, mas, na concepção, o nosso é bem mais detalhado e científico”, explicou.

A novidade deve otimizar os serviços prestados na área da segurança e da saúde. A base cartográfica dará uma nova visão de proximidade em função da localização das ambulâncias que estão circulando pelo DF, por exemplo. O sistema calcula a menor distância, o que reduz o tempo de atendimento. “Hoje, as viaturas dos bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já vêm equipadas com equipamento de GPS, que dá ao Ciade a localização de onde está a ambulância, mas não do local do acidente”, explicou Júlio César de Azevedo Reis, chefe do Núcleo de Topografia e Cartografia da Terracap e também coordenador do projeto. 
Os estudos de criminalidade também ficarão mais precisos. A partir de agora, os policiais poderão identificar quais são os pontos específicos de prática de crime, além de poder traçar rotas mais curtas para chegar a determinado local. “A nova estrutura da cartografia vai permitir um avanço no sistema de planejamento como um todo”, garantiu o presidente da Terracap, Dalto Costa.
O novo mapa demorou cerca de seis meses para ficar pronto e conta com mais de duas mil fotografias aéreas, as chamadas aerofotocartas. O mapeamento passou por controle de qualidade no processo de elaboração dos produtos: cobertura aerofotogramétrica, aerotriangulação, apoio de campo, edição das ortofotocartas e estruturação dos dados. A ideia é que todo mundo utilize o mapa para fazer projetos, como análise de solos e construção de prédios.
 
Características

» Cobertura aerofotogramétrica realizada com câmera digital de grande formato, composto por 2.276 fotos, com resolução espacial de 25 centímetros.

» Ampliação longitudinal e lateral mais precisa.

» Foram 36 faixas de voo no sentido norte-sul.

» 80 marcos geodésicos de apoio básico foram reformulados.

» Os dados vetoriais são compostos por 17 categorias de planos de informações (uso e ocupação do solo, hidrografia, sistema viário, entre outros.)
Fonte: Correio Braziliense

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