14.6.13

Alunos da UnB criam sistema que avalia a qualidade do ar pelo celular


A ferramenta permitirá não só o acesso à situação do ar em diferentes pontos da cidade como o compartilhamento a informação com outras pessoas

Imagine que você está no trânsito e quer descobrir qual é a via menos poluída para trafegar e, assim, poupar sua saúde. Ou que, na hora de comprar uma casa, deseje verificar se a qualidade do ar naquele bairro é boa. Em breve, esse tipo de consulta poderá ser feito com a ajuda de um simples aplicativo de celular. A ferramenta, criada por estudantes da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com empresas privadas, permitirá não só o acesso à situação do ar em diferentes pontos da cidade como o compartilhamento a informação com outras pessoas. O invento, acreditam os autores, pode beneficiar ao mesmo tempo a natureza e a saúde da população.

A ideia de criar uma ferramenta que pudesse mostrar os níveis de gases nocivos no ambiente surgiu em 2008, quando o professor Paulo Saldiva, médico especialista em poluição atmosférica da Universidade de São Paulo (USP), buscou parceiros no Distrito Federal para elaborar novas formas de analisar a qualidade do ar. Erick Kill aceitou o desafio. Durante o mestrado no Instituto de Geociências da UnB, ele desenvolveu um pequeno conjunto de sensores que mede a quantidade de gases prejudiciais à saúde em determinado lugar. “O sistema faz a leitura dos gases previstos na Resolução Conama 3, que dita a regulação geral dos padrões de qualidade do ar. O aparelho mostra a quantidade de gases considerados nocivos. Esses dados são armazenados e transmitidos via smartphone, usando uma rede sem fio”, explica Erick Kill.

Assista ao vídeo da reportagem clique aqui

Fonte: Correio Braziliense

11.6.13

Projeto de faculdade particular reforma computadores para serem doados


Uma iniciativa bem-sucedida é o projeto E-lixo, desenvolvido há quatro anos como uma extensão dos cursos de tecnologia por alunos e professores da Universidade Católica de Brasília. Graças a esse programa, os computadores obsoletos ou com defeito são reformados. Ganham peças funcionais e novos softwares. Em seguida, são doados para instituições cadastradas na universidade.

A última beneficiada foi uma creche do Varjão. Além da doação e do conserto de máquinas, os alunos ensinam as pessoas a mexerem nos equipamentos e promovem oficinas de 20 e 80 horas na Católica, com o intuito de aproximar aqueles que detêm conhecimento e aqueles que precisam dele.

“Percebemos que aluno aprende bem mais, executa o trabalho de montar, interage com a comunidade, ensina lá e percebe questões técnicas do que dá certo e o que não dá. A comunidade também se sente incluída”, explica a professora Janete Cardoso dos Santos, 44 anos, diretora de Programas de Extensão da Católica. “Em relação às oficinas, tivemos um resultado muito positivo. Recebemos jovens que adquiriram noção básica e as ferramentas necessárias para angariar algo no mercado de trabalho mais tarde. Temos lista de espera enorme da comunidade interessada em fazer curso”, completa.

Marcelo Nascimento Silva Franco, 21 anos, estudante de engenharia ambiental, faz parte do projeto há um ano e meio. No segundo semestre de 2012, ele participou da entrega na creche do Varjão. “A experiência de ver o sorriso da criança, de vê-la mexendo no computador é maravilhosa. Muitas não têm essa oportunidade”, avalia. “Descobri que é possível a gente dar uma destinação correta para o lixo eletrônico”, acrescenta.

O jovem chegou ao curso sem muita experiência e aprendeu a montar um computador do zero. Teve de decorar as peças existentes na máquina . “No início, eu senti dificuldade por só ter tido curso de informática no ensino médio”, lembra. "Um colega meu desmontou um HD e aí a gente apresentou aqui o trabalho. As pessoas não acreditavam o tanto de peça que tinha no HD e eu tive que aprender tudo isso”, completa. Marcelo também levou conhecimento adiante e ensinou senhoras, em oficinas, a usar a internet, a criar uma conta de e-mail e até a fazer perfil no Facebook. “É muito gratificante, você vê que as pessoas querem aprender, só não sabem muito como”, conclui.

Fonte: Ser Sustentável - Correio Braziliense

SLU lança edital para construção de novo aterro em Brasília/DF

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) divulgou o edital para contratação da empresa que irá implantar, operar e realizar a manutenção do Aterro Sanitário Oeste, em Samambaia, com a capacidade de receber em média 68 mil toneladas de resíduos por mês.

Segundo o Aviso de Concorrência, divulgado na última sexta-feira (7/6), a entrega dos envelopes será a partir das 9:30 do dia 16 de julho.

A empresa vencedora também será responsável pela elaboração do projeto executivo da Etapa 2 do aterro.

O edital já está disponível: clique aqui

Concorrência n.º 001/2013 
Processo 094.000.649/2013 

Objeto: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de implantação, operação e manutenção do Aterro Sanitário Oeste, localizado na Região Administrativa de Samambaia, compreendendo, dentre outras, as atividades de aterramento, espalhamento, compactação e cobertura dos resíduos sólidos de quantidade média mensal estimada de 68.000 toneladas e confecção do projeto executivo da Etapa 2, conforme Anexo I – Projeto Básico. 

Data: 16/07//2013 
Horário: 09h30min 
Local: Auditório do Núcleo de Limpeza Sul, Av. das Nações S/N - Brasília/DF

Fonte: SLU

Projeto Esplanada Sustentável em implantação no FNDE


Em entrevista à Assessoria de Comunicação (Ascom), a diretora de Administração, Leilane Mendes Barradas, fala da adesão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação -FNDE ao Projeto Esplanada Sustentável, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Criado em 2010, o projeto tem por finalidade promover a sustentabilidade ambiental e socioeconômica na Administração Pública Federal. Inicialmente a adesão era voluntária e agora, em 2013, passou a ser obrigatória a todos os órgãos. 

O projeto estabelece onze tipos de medidas que os órgãos deverão cumprir para alcançar a meta de economia de 10% em relação ao ano anterior. Segundo Leilane, a expectativa é que esse número seja batido no FNDE e até superado em alguns dos onze itens elencados no projeto, mas apenas no final do ano é que “teremos elementos para mensuração”. 

7.6.13

Transformar lixo em riqueza depende primeiro do fabricante


O principal instrumento que permitiu aos países desenvolvidos ampliar de maneira significativa a reciclagem de resíduos sólidos, desde o início do milênio, é a responsabilidade ampliada do produtor (Extended Producer Responsibility, na expressão em inglês). Relatório recém-publicado pela agência ambiental europeia mostra que a quantidade de lixo incinerada ou mandada para aterros reduziu e que a reciclagem, no continente, passou de 23% a 35% dos resíduos, entre 2001 e 2010, um aumento muito considerável.

Mais que isso: a Alemanha vem conseguindo descasar a produção de riqueza da geração de lixo. Relatório do Bifa Environmental Institute mostra que, entre 2000 e 2008 (portanto, antes da crise), o PIB, em termos reais, cresceu quase dez por cento, e o volume de lixo caiu nada menos que 15%. A intensidade em lixo da vida econômica, medida decisiva para avaliar a qualidade da relação que uma sociedade mantém com seus recursos ecossistêmicos, declina mais de 22%.

Maior riqueza e menos lixo: como isso é possível?

6.6.13

BNDES apoia com R$ 21,3 milhões inclusão de catadores no DF

Projeto prevê instalar 12 centrais de triagem e capacitar 2.160 catadores. Meta é elevar renda média mensal de R$ 400 para R$ 720 em três anos


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de apoio financeiro não reembolsável de R$ 21,3 milhões ao Distrito Federal, para promover a inclusão social e produtiva de catadores de materiais recicláveis, além de gerar benefícios ambientais, a partir da implantação de um modelo integrado de gestão de resíduos sólidos. Os recursos do Banco são provenientes do BNDES Fundo Social e correspondem a 50% do valor total a ser investido.

O projeto contempla a instalação e estruturação de 12 centrais de triagem, cada uma com um caminhão de seis toneladas para suporte logístico à operação, e a capacitação de 2.160 catadores para as operações de triagem, classificação, prensagem, comercialização e gestão dos empreendimentos coletivos. A meta é elevar a renda média mensal dos catadores de R$ 400 para R$ 720 em três anos.


As ações preveem ainda a formação de corpo técnico para apoio às cooperativas na gestão; desenvolvimento de um programa de limpeza, conservação e manutenção dos galpões de triagem; construção e equipagem de uma central de comercialização; estruturação de uma escola de formação para os catadores; e fortalecimento das cooperativas que não foram selecionadas para as centrais de triagem, com o objetivo de também inseri-las no modelo.



Das 33 cooperativas hoje existentes no DF, poucas contam com estrutura física para triagem dos resíduos coletados. Além disso, a comercialização do material para indústrias ou recicladores intermediários ainda depende de maior escala de produção e de regularidade na oferta de matéria-prima para reciclagem.

Atualmente, a coleta de lixo na capital federal é feita por uma empresa terceirizada, que recolhe cerca de 2,4 mil toneladas de resíduos domiciliares por dia. Cerca de 98% desse material é aterrado no Lixão da Estrutural. Os 2% restantes são encaminhados para reciclagem graças à atuação dos catadores.


Um processo de licitação, em andamento, selecionará de uma a quatro empresas para a coleta seletiva de recicláveis nas 32 regiões administrativas do Distrito Federal. A previsão é que sejam coletadas 412 toneladas por dia, o que corresponde a 15% do total de resíduos sólidos gerados.


Apoios anteriores – Esta é a quarta operação do tipo aprovada pelo BNDES. Além do apoio ao Distrito Federal, o Banco já contratou operações semelhantes com os municípios do Rio de Janeiro (R$ 22 milhões), Curitiba (R$ 26,3 milhões) e Porto Alegre (R$ 9 milhões).

Fonte: BNDES

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